quinta-feira, 13 de agosto de 2009

O livro da alegria III



estudo3

Maturidade Cristã

Guardem-se das pessoas que praticam de forma errada o ministério de Cristo. Paulo fala, aos cristãos em Filipos para que se guardasse da circuncisão (3.2), um ato rito que era ensinado pelos judaizantes onde as pessoas deveriam mutilar seus corpos, pois era pregado, pelos falsos profetas, que este ato era necessário para a salvação. A verdadeira circuncisão, como bem reporta Paulo é obra realizada pelo Espírito que corta o pecado e seu mal.

A circuncisão, descrita de maneira com má fé, esta clara nas palavras de um denominado bispo que iludiu uma multidão de pessoas e fez discípulos do erro, que puderam enriquecer seus bolsos, desviando o que era de Deus, iludindo a muitos com a teoria de que perdendo seus salários, passando por necessidades, “honrando a Deus” com seus sacrifícios e dívidas e alcançariam benção maior.

Impossível falar desta tristeza de Paulo, que dá início ao capítulo três, sem alertar que pessoas têm sido iludidas por filhos do diabo, pois todas pessoa que pratica as obras do mal é servo da injustiça e com seus atos de miséria agradam o pai da mentira.

Atos de denegrir a Palavra, intencionalmente, e o menosprezo ao amor de Deus, O entristece. Quem daria a vida, em favor dos que ama e não se entristeceria se os mesmos, a quem tanto amou, se voltassem contra Ele e o desprezassem? Tudo, pra se sentirem fartos de suas “delicias mortais”. Porém não é da necessidade de consolação, que Cristo sente quando os vê, pessoas tão usadas nas mãos do diabo como os dirigentes da igreja, denominada universal. Ainda que Deus ame, ainda mais, pelo fato de amar, ele julga a todos e se mostra o justo juiz.

Esta semana, podemos todos, tristemente observar, por mais uma vez o trabalho de um homem que tem como única tarefa usar o nome de Cristo em vão e a fé de incansáveis fiéis que por falta de conhecimento, integram-se ao ilusionismo desenfreado, sem pudor, sem temor, por conseqüência sem sabedoria. Burros são, completamente, os que desacreditam da mão poderosa de Deus e fartam seus bolsos em nome do diabo.

Judas, um livro que é pouco lido, traz algo que me reportou a lê-lo, quando pensava em fundamentos bíblicos para firmar, ainda mais, essa linha de pensamentos em mim e em você. O livro de Judas, escrito pelo próprio, o qual se autodenomina: “irmão de Tiago”, que por sua vez era meio irmão de Cristo, traz vigorosamente incriminações aos falsos mestres. Assunto que chama a atenção, e deve chamar, de todas as gerações, para a gravidade do perigo das falsas doutrinas.

Toda a concepção do erro do errôneo alinhamento, proposital, de muitos ministros do evangelho hoje, já é de conhecimento generalizado e não o rebaterei agora, porém quero esclarecer e trazer o consolar de nossos corações, consolo advindo de Deus, pois Ele contempla todas as coisas.

Ainda que palavras contra o povo escolhido de Deus, nós que a Ele escolhemos, tentem se levantar, pois o julgo que de forma generalizada recai sobre nós também, verdadeiros cristãos, são ventos que chegam e tão logo vão embora. Se por erro de um, que se denomina cristão, todo o povo de Deus é julgado, o justo juiz julga a cada um, porque Ele é justo. Resposta de Deus aos iníquos do evangelho é: “Eis que vindo o Senhor, com milhares de seus santos, para fazer juízo contra todos e condenar dentre eles todos os ímpios, por todas as suas obras de impiedade que impiamente cometeram e por todas as duras palavras que ímpios pecadores disseram contra ele. Estes são murmuradores, queixosos da sua sorte, andando segundo suas concupiscências, e cuja boca diz coisas mui arrogantes, admirando as pessoas por causa do interesse” (Judas 1.15)

“Tristeza sobre a tristeza”. Atos como estes, do levantar dos falsos a iludir a igreja de Cristo, era o que mais deixava Paulo triste. Podemos notar quão grande amor tinha o Apostolo por aquilo que dizia amar. Seu amor era imenso pela igreja, o corpo de Seu Cristo, pelas palavras ditas por Seu mestre e enfurecidamente fica, quando adjetiva os falsos profetas, os qualificando como cães.

Duas perguntas que todos nós cristão devemos fazer é: O que amo? Porque amo? Nessa dança de roda, de um mundo desgovernado, onde muitos se agregam, ser firme em sua postura cristocentrica é firmeza no que julgamos defender.

Alinhar as órbitas, em outras palavras, a trajetória, a maneira do amor, é colocar cada importante pessoa e atitude em seu lugar, sendo Deus o ocupante do primeiro posto. Se amo, devo querer o bem daquilo, o de aquém eu julgo amar.

Às vezes, nós dizemos amar a Deus de maneira tal a venerá-lo, a adorá-lo a “morrer por ele”, mas só me sinto bem na igreja se minhas vontades, se o meu jeito esta sendo imperado. Eu consigo ser o primeiro a “organizar a casa”, de maneira a julgar ser a melhor, porém, se posto em prática minha ideologia, sou o ultimo a conseguir praticá-la.

Em cada esquina já é possível se encontrar uma igreja. Dos absurdos aos quais já ouvi me reportam a mente os clássicos: “a unção sem limites”; “corrente do celular”; “corrente da beleza”; “o ex-padre; ex-pai de santo” e acho que nunca crente, pois não conseguem adquiri uma nova identidade deixando as coisas velhas no passado, pois adoram ser denominados assim. O pior de tudo é que conduzem há inúmeros para o caminho de seus erros. Na falta de inovação, como adoram dizer: “um novo tempo”, absurdos dominam, ilude e desestruturam vidas cristãs.

“perda por Cristo e o prêmio da vitória”

No verso cinco (3), uma frase é plausível de meditação: “o que para mim era ganho reputei-o perda por Cristo”. Embora especificamente Paulo fale do ato ao qual passou, o da circuncisão, que como disse os judaizantes pensavam ser necessário para salvação, mais a frente ele abrangerá o sentido da frase, elevando todas as coisas ao inferior valor comparativo ao de Cristo.

Todas as coisas que podemos ter e tudo aquilo que almejamos ser, ou obter, deve ser considerado perda, por amor de Cristo. Pulo considera como esterco, sem valor tudo o que haveria de perdido. Ato de coragem, pois quem quer ser pequeno em seus “tenhos” para se tornar grande em que se pode ser?

É necessário a pratica de tudo, exatamente tudo, dedicação a todo conhecimento e prática das coisas de Deus, para que se aumente em nós a fé na graça salvadora de Deus. Eu admiro Paulo, uma pessoa, a meu ver, tão dedicada, tão corajosa, tão vigorosa e que exala amor em suas atitudes e insistência a anunciar a Cristo, pois por tudo o que faz, ele firma sua fé no acreditar que a salvação não vem das obras, mas da graça de Deus e novamente faz sua referência a isso no capítulo 3, verso 11: “para ver se de alguma maneira eu possa chegar à ressurreição dos mortos”.

Muitas pessoas acreditam, ou, por muitas vezes, auto iludem-se, com uma fé maior da que posta em Deus, na ideologia de que apenas o fato de terem sido batizadas, cumprindo uma ordenança de Deus, as certifica salvas e merecedoras da vida eterna. É fato de que vida eterna é dada a todo o que crê. Não há restrição de números, predestinação, TODO o que crê recebe a vida eterna, porém crê em Jesus não é um verbo, mas sim atitudes hoje, ontem e amanhã, postas a prova de merecimento vencedor, que tragam glórias a Deus sendo frutos de uma vida dedicada aquilo que julgamos amar: Deus.

Se você quiser uma prova dessa fé na graça salvadora de Deus, avalie os versos 12-14 e o homem tão dedicado, abdica-se de tudo o que faz, das recompensas pelo que faz, pois faz por que ama e publica seu amor, humilhando-se ao não merecimento de recompensa, mas apegando-se a vontade insaciável de um viver e conhecer a Deus. Alegra-se, pois o pouco que tem, em seu materialismo é inversamente proporcional ao que adquire no espírito. Em sua quinta carta ressalta que a vida eterna não havida alcançado, pois sua carreira, sua vida aqui, terrena, ainda não havia findado.

Paulo se humaniza, creio que para nos dar mensagem de que o que viveu, ainda que grandes méritos o atribuam, é uma forma que nós, muito mais que admirarmos, devemos praticar na busca e alcançar tal forma também. Paulo diz que não é perfeito, ele também é passivo de erros, pois é homem, humano e sua natureza, em carne é voltada ao pecado como eu e você. Viver uma vida com Deus, pra Deus, não é deixar de reconhecer quem ainda somos, mas com os olhos fitos em Deus progredir os dias.

Prepare-se para uma maratona, na largada esta você, Paulo, e muitos outros cristãos e crentes. Talvez você seja um pouco desprovido de força, mas não aplique sua fé nesta preocupação. Quem sabe você tenha receios de como correr para alcançar o mérito vencedor, apenas aprenda a dar passos firmes e se locomova. Talvez vencer e adquirir o prêmio seja uma interrogação a mente, perguntas surgem: “mas, se houver outros a minha frente”; “se eu não conseguir e fracassar”; “se o cansaço me abater ao meio do caminho”. Quando você se sentir farto de tantos questionamentos, lembre-se Paulo está ao lado e te ensina: “na desanime” e diga: “corro para o alvo, pelo prêmio da soberana vocação de Deus em Cristo Jesus”. Cristo vem salvar o que se perde, não desanime, ele não veio para os sãos. A vocação de Deus é novamente ligar, estabelecer uma nova aliança com o homem, que foi dantes quebrada pelo pecado.

Na corrida da vida, comparamos nossos esforços com o que antes aplicamos. Frases surgem: “Ah, no passado conseguíamos fazer tanto”; “essa juventude cristã já foi mais vigorosa”. O certo, o melhor, é redirecionarmos nossa visão. No curso da vida, vários atrativos são postos a beira chamar-nos a atenção quanto a eles, mas quando os olhos estão contínuos em Deus, no alvo, na real intenção de viver pra Ele, torna-se mais aplicável e ainda melhor o hoje. Não há espaço para regressões na vida cristã, as coisas velhas passam e tudo exatamente tudo é refeito pra que experimentamos as novas de Deus.

Andemos assim, com o coração nas novas revelações de Deus. Nada “extraterrestre”, nem de mistério, mas na revelação dos novos conhecimentos e posturas tomadas no conhecer a Deus e vivenciá-lo em nossos dias. Toda a peça que é concertada é também propicia de erros, porém quando é nova ela foi feita para assim agir. Sinta essa nova vida em Deus, viva como quem aprova todo o potencial de Deus que adquirimos dia a dia e se mesmo assim algo ainda estiver errado, o próprio Deus, com seu Espírito no mostrará.


Boa semana.
Deus Te abençoe!
Matheus Gerhard


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