domingo, 8 de fevereiro de 2009

Diário de um campo de guerra...



O quartel é um período onde os jovens treinam, preparam-se para batalha. Disciplinam-se e acrescentam valor a sua vida.

Eu, particularmente, não prestei serviço militar. Talvez não saiba, com muita precisão, falar sobre tal vida, mas gostaria de compartilhar com você uma história, de um soldado, muito similar e que embora, talvez você como eu não tenha prestado tal serviço, possa se identificar.

A preparação

Henrique é um jovem que ingressou no serviço militar e sempre teve aversão a tal momento de vida. Perguntas do tipo: “o que farei lá?” “o que isso acrescentará a minha vida?”. “Não, não posso perder um ano assim.” Não saíam de sua mente, porém, para a infelicidade pessoal de Henrique ele teve de prestar serviço, pois é obrigatório. Lá foi ele. Teve de se adequar aos banhos gelados, o acordar antes do cantar do galo, a comida que não era como a de casa, a vigilância noturna, a vida selvagem, a viver socialmente, respeitando e procurando agradar-se de todos a seu redor.

Henrique não teve tanta dificuldade em seu período de preparação, na realidade, ele até agradou-se de estar lá. Viu que aquela experiência lhe agregaria sim, valores importantes. E o tempo passou mais que o esperado por ele, a única coisa que Henrique não esperava era que aquele treinamento fosse adiante de apenas simulações. Seu país concordou em uma aliança de países e Henrique que a essa altura já possuía um posto maior dentro do quartel teve de apresentar-se ao campo.

A principio ele já havia dito que somente em última instancia iria ao campo de batalha, pois com o passar do tempo, outros valores haviam sido agregados a Henrique como, esposa, filhos, todavia, como muita das coisas que ocorrem com ele, foi inevitável a ida ao capo. Muitos morreram tentando, com menos experiência que ele, mas tentando. Com um beijo amável em sua esposa e abraços ternos em seus filhos, ele partiu.

A chegada ao campo

Já no avião pôde se ver o triste estado daquele local, uma rota diferente da planejada teve de ser tomada, pois descobriram os inimigos, o plano de vôo da aeronave onde se encontrava Henrique e por temer a um ataque inimigo tal medida foi tomada. Henrique guardou consigo um bloco de folha e um lápis, pois prometeu a sua esposa lhe escrever semanalmente, pra acalmá-la o coração. Sua primeira carta foi:

“Querida, acabo de chegar à cidade dos bombardeios. Em minha cátedra, permaneço firme, mas a você, meu anjo confesso: os estrondos enfermam meu coração. Ainda não fui até os inimigos. No meio disso tudo, há cidadão inocentes, há crianças. Lembro de nossos filhos, tão logo quero chegar e levando paz, abraça-los. Preciso ir, meu amor, mas meu coração está contigo e o nosso Deus nos une. Te amo.”

Depois da primeira noite, logo no inicio da manhã, junto a seu superior, Henrique locomoveu-se até um outro campo, mais perto de onde os ataques intensificavam-se, reconheceu o local, mal dormia, pois um perder de atenção poderia lhe ser fatal. Após todos os reconhecimentos, então elaboraram, ali mesmo, um plano de ataque que sucederia uma suposta vitória.

O plano foi traçado de tal forma. Uma idéia muito irreverente, mas que, se funcionada, traria grande avanço na batalha. Um campo à frente de onde Henrique estava, tinha quase 100% de chances de ser atacado e a morte de cinco soldados, que ficavam de sentinela por lá seria inevitável. O coração de Henrique pensava em si: “meu Deus! É como se num jogo de dama, onde as peças são colocadas à frente, pra cientemente serem devoradas e assim, as outra que estão por de traz dêem uma abocanhada maior.” Mas, endureceu seu coração e o plano foi posto em prática.

A espera antes de um ataque

Os soldados do campo à frente de Henrique não foram avisados de nada, sabia-se que os inimigos só tinham ciência do campo onde se encontravam os cinco “soldados cobaias” e preparados, os soldados da equipe de Henrique aguardavam o desfeche de tal acontecimento. Seria um plano e tanto, pois despreparados, ou seja, um ataque surpresa acarretaria a morte de boa parte da tropa inimiga.

Henrique e seus companheiros de topa, tiveram de aguardar um tempo maior do que o esperado pra poderem assim, colocar seu plano em prática. Passaram-se alguns dias então o esposo saudoso por sua amada esposa decide escreve-la novamente. Sua segunda carta foi:

“Amada, desejo tua presença. Guardei sua foto junto ao peito, pra poder sempre lembrar: eu tenho um compromisso me esperando. Preciso voltar logo pra casa. Nesse pensamento trago a memória nossos bons momentos, o seu sorriso que permaneceu guardado em minha mente. Teu cheiro, cheiro de calma. Teu cuidado. Os preciosos momentos com nossa família. Graças a Deus preparamos um excelente plano, infalível e que embora um tanto comodista, muito seguro e que me levará logo pra nosso lar. Com amor, esposo.”

Terminado seu depoimento, com o coração calmo, chamou o soldado responsável pelo cargo de mensageiro, entregou-lhe a carta e voltou com mais força ao posto. O amor de um alguém por outra pessoa, quando correspondido é alimento pra viver com intensidade. Nesse espírito Henrique prossegui, vigilante, aguardando a hora em que deveria dar início ao ataque.

O inesperado

Depois de completo oito dias naquela concentração, muitos soldados estavam cansados, pois embora revezassem a vigia, pra o momento do ataque inimigo, dormiam pouco, alimentavam-se mal, estados típicos de uma situação de guerra.

Então, ouve-se um rumor no campo á frente. Parece o princípio de um ataque, sendo assim, todos se põem voltados ao local onde, acredita-se estar acontecendo os ataques. Nessa hora os corações apertam-se, as mãos esfriam-se. Henrique exclama: “vocês sentem saudades de seus familiares? Vocês têm vontade de voltar pra casa? Soldados! Vocês irão voltar pra casa! A vitória é nossa!” enxertando assim ânimo a sua equipe, Henrique prepara todos pra batalha.

Um detalhe passou despercebido aos olhos de Henrique, o inimigo é astuto, e age com inteligência. O plano de Henrique, embora comodista, individualista, como ele mesmo relata, tinha tudo pra dar certo, mas a preparação de Henrique não foi tão graciosa quanto o elaborar do contra-ataque.

O plano elaborado, por aquele soldado tão qualificado, descrevendo mais minuciosamente seria: ataque após ataque, pois lembrava as palavras de sua mãe quando a ele dizia: “não se esqueça filho. Os períodos após vitórias são os mais arriscados pra uma queda, pois é nesses momentos, em que na maioria das vezes, achamos que temos poder nas mãos e isso nos basta”. Sim, tem tudo pra dar certo. Pensava. Eles estarão em festejos pós vitória e despreparados pra um ataque surpresa.

Ouvem-se dez tiros e um período de silêncio. Pensa-se: “é chegada a hora” como em coreografia, bem sincronizados os soldados espalham-se, mas não muito, pra que protejam-se assim uns aos outro. O grupo de Henrique era de 100 soldados, tudo pronto, bem esquematizado, esperando o avistar dos inimigos pra o início do confronto. Caminharam uns bons passos com olhos fitos ao local de onde acredita-se ter surgido os tiros. A única coisa que aqueles bravos soldados não poderiam esperar é que quem na realidade estava cercado, era aquele grupo. O não olhar pra trás foi o suplício, o preço pago pela confiança em excesso posto em suas próprias mãos.

Como loucos aqueles soldados atiravam. Como animais, que somos, em loucura por sobrevivência, porém apenas um dos soldados daquele grupo sobreviveu. Enquanto todos permaneceram com olhares fixos, um desse desgarrou-se, pois não concordava com aquele ato de individualismo, procurou abrigo no topo de uma arvore que jazia em um alto monte. As únicas palavras que permaneciam em sua mente eram as que certa vez um pastor lhe disse: “elevo os meus olhos aos montes. De onde me virá o socorro?”. É em um grau de amplitude maior que podemos avistar o proceder de uma tribulação.

O pós-guerra

A ultima carta que Henrique havia mandado a amada esposa chegou junto a uma triste noticia: o falecer daquele apaixonado marido. O soldado, que trabalhava de mensageiro naquele campo, também foi alvo de um ataque e os poucos pedaços da mensagem, contida naquela carta, que pôde chegar àquela esposa inconsolada foi:

“Amada. Guardei sua foto junto ao peito tenho um compromisso me esperando. seu sorriso que, cheiro de calma. Graças a Deus, infalível e muito seguro e que me levará logo pra nosso lar. Com amor, esposo.”

Inconsolável permaneceu ali aquela mulher. Perdeu a quem mais amava.

A nossa guerra

Eu e você estamos em um campo de batalhas, há um Escritor escrevendo nossa história. Você não escolhe estar em guerra, você já nasceu pra ela. Cabe-nos o aprimoramento pra enfrentarmos a guerra chamada viver no mundo sem ser deste mundo. A bíblia nos diz: “este mundo jaz – ou seja, pertence – ao maligno”, ao inimigo de nossas almas. Você está em terreno inimigo a todo o momento. Não se esqueça. Ele não estará a sua frente, não se porá como alvo visível, fácil, perceptível pra que você o “amarre”, ele quer te vencer. Porque ele só veio “matar, roubar e destruir”.

Quando se der o momento em que a guerra estiver traçada, o ataque inimigo, as pessoas mais chegas, ainda que de longe orem, intercedam por você, na maioria das vezes, permaneceram de longe. No campo de batalha te sobrará apenas pessoas que também passam por um momento como o seu. Não trace planos, que ainda julgados como infalíveis, procedendo de alguém facilmente voltado ao erro, este plano também será. Confie que é Deus quem guerreia as suas batalhas. Como dizia o salmista: “a minha força não está em minha espada, mas em meus joelhos” ore. Que o Onipotente será por seu escape.

O Henrique é apenas uma criação minha, fictício, mas existe uma batalha, o seu campo de concentração está perto do campo de muitos outros. A bíblia diz que o noivo, volta pra buscar sua noiva e nesse tempo em que esperamos, agora mesmo, em um ambiente celestial, há uma batalha acontecendo, entre principados e potestades. Talvez quando falamos assim, aprece até que é uma batalha que está encima de nossas cabeças, mas não nos atinge. Sim, essa batalha esta perto de você, mas somos envoltos nela quando o inimigo tenta-nos para o erro e em contrapartida Cristo esperançoso aguarda o nosso acerto.

Esteja certo, inesperadamente, a todo o momento de seu dia, hoje mesmo o inimigo tenta “feri-lo”, não fixe o olhar em seus próprios pontos, mas, contudo, feche-os e ore a Deus. Quando der pavor, “eleve teus olhos aos montes.” Pra se lembrar que assim como os rochedos são maiores que você. Deus é mui infinitamente maior também. “é dEle que te virá o socorro”. No seu desespero por viver, desespere-se na calma do acreditar que quem rege as nações, quem designa os caminhos dos ventos e diz quando dar-se-á o sol, quando procederá a Chuva é o Senhor dos Exércitos, o Seu Deus e Ele REINA!

Que essa semana, não nos esqueçamos de lutar o bom combate, como escrito está em 2º Timóteo 4: 7 e 8: “combati o bom combate, completei a carreira, guardei a fé. Já agora a coroa da justiça me está guardada, a qual o Senhor, reto juiz, me dará naquele Dia;”

Lute, nunca pare de lutar. Vença e nunca se canse de vencer.
Lembre a todos: o amor de Deus, que sempre vale à pena.

Cristo é contigo.
Boa semana.

Matheus Gerhard

sábado, 7 de fevereiro de 2009

O valor da vida


Minha pergunta dessa semana é: “você tem medo da morte?”. Pode ser sincero pra você mesmo, você está sozinho. Apenas sua mente vai responder. Pergunto-te de novo: “você tem medo de morrer?”. Suponhamos que em nosso mundo fosse possível sabermos o dia em que viríamos a morrer. Tipo assim. Você recebe uma carta ou um e-mail e nele a mensagem: “Parabéns! Felicitamos a você pelo dia 08 de fevereiro, o qual dar-se-á a sua morte” qual seria a sua reação? Bom, resolvi desenvolver uma lista, em minha viagem mental, “acreditando” que fosse possível tal acontecimento:

1 – Pediria perdão a todos os quais eu entristeci, ou “feri” de alguma forma.

2 – faria uma big festa pra poder ter com meus amigos e familiares pela ultima vez.

3 – diria a meu irmão: EU TE AMO! (como sempre fazemos por sms) mas dessa vez, pessoalmente. Acho que foram poucas as vezes que declarei isso a ele. Depois o abraçaria.

4 – correria pra frente da igreja. 23:45 do dia 7 e lá falaria a Deus: “perdão pelos meus erros, falhas. Muitíssimo obrigado pela vitória de ter vivido. Aceite-me. Amém”


Bom, essa seria uma saga e tanto. Que maravilha seria poder dar uma “arrumadinha na casa”, pra poder receber Deus. Porém as coisas não acontecem bem assim.

Em todo tempo ouvimos frases do tipo: “aproveite sua vida, ela é uma só” “cuide bem da sua saúde, ela é tudo o que você tem”, foi de tantas dessas palavras ouvidas de outras pessoas e, também em cima de uma expressão que aprendi, que gostaria de pensar essa semana.

Acabo de vir de um aniversário. O pai e as duas filhas fazem aniversário no mesmo dia e lá no sítio, onde ocorreram os festejos, ouvi de uma prima uma exclamação quanto sua saúde, visto a tendência, uma vez por toda família possuir, a diabetes. Ela dizia: “bom, porque vou evitar o doce, se sei que daqui a pouco terei que fazer, pois serei diabética? Passe pra cá todos os docinhos.”.

Nós temos que cuidar de nossa saúde, pois sabemos que é dela que procede um viver saudável, mas acredite, nenhum canal de tv fará um “plantão” pra poder te avisar: VOCÊ VAI MORRER! Não, não espere essa noticia. Na realidade, ninguém te avisará nem que você morreu. É necessária uma preparação pra podermos receber o findar da vida.

Festejos de um funeral

Essa semana veio a falecer a avó de um grande amigo meu, um “amigo mais chegado que um irmão”. Enfim, dei esse subtítulo, pois um fato muito intrigante eu pude perceber no acontecimento sucedido na família de meu amigo.
As pessoas que freqüentam velório, não os familiares, geralmente os conhecidos do defunto, tem uma capacidade de mudança de sentimento fenomenal. Estou te contando isso, pois as pessoas que se preparavam para irem na combi, concedida pelos familiares, pareciam ansiosas. Digo, como uma criança em véspera de aniversário. Sim, estavam “felizes” por tudo aquilo. Pelo fato da condução, da união de pessoas. Eu fiquei muitíssimo incomodado e toda hora perguntas surgiam a minha mente: “elas não deveria colocar um não sorriso nos lábios e contristar-se, lamentar-se? Ou ao menos respeitar a tristeza das outras pessoas?” ao mesmo tempo vinha a minha mente o salmo 23 “deitar-me faz em verdes passos. Guia-me mansamente as águas de refrigério”, como muitas pessoas estão cantando hoje: “não devemos temer a más notícias.”.

Peço até perdão, pois é envergonhado que conto esse pecado de pensamento meu. Havia conosco no caminho para o cemitério uma senhora, já toda “costurada”, com dificuldades de andar e outros agravantes, eu, deveria pensar: “que lindo. Como a falecida era importante pra essa. Olha o esforço desta senhora em comparecer ao funeral e eu, quase não me levantei, pela manhã, da cama de tanto sono”, porém ocorreu algo diferente. Ela era uma das que tão ansiosas queria comparecer ao culto lúgubre. Ansiosa pela comprovação do óbito. Em minha mente exclamei. “Pai do céu, como essa senhora se locomove pra ir a um momento tão complicado? Ela é quase a próxima. Acho que ela aproveitará e ficará por lá!” graças dou por essas palavras terem permanecido em minha mente. – após isso orei e me desculpei com Deus –

Certa vez, em dada época de minha vida, deu-se de morrer muitas pessoas seguidamente. Tipo assim, uma por mês. Duas ou três, em fim em dado ano veio a ocorre muitas mortes e muitos cultos de agradecimento a Deus, não pela morte, mas pela vida, por quem a pessoa a qual veio a falecer, foi. Minha irmã até brincava comigo: “Matheus crie um cartão do tipo: música pra todas as ocasiões. Desde o nascimento até a morte, estamos sempre presentes.” Isto pelo fato de todos os velórios eu cantar.

Algo que sempre me intrigou, e que até hoje é motivo de interrogação, um nó em minha mente é: Como as pessoas em alguns instantes atrás sorriam e após as ultimas condolências esperneiam por alguém que partiu? De forma alguma julgo como falsas. Não, só quem perde um alguém que ama sabe o quão doloroso é o saber de que essa pessoa não voltará mais. Porém a única certeza que tenho é: Elas, a maioria, não sabem ou esquecem que o corpo foi embora, mas a alma ainda não perdeu-se.

Cascas, apenas cascas.

Sempre que eu vou ao lutuoso ato, eu, ao olhar o caixão, não consigo sentir, e acreditar: “bom, essa pessoa está ali” vou te explicar. Isso não ocorre apenas com pessoas que não compõem minha família.

Desde pequeno, no primeiro velório em que compareci. Naquele tempo, eu era muito novo e não enxergava por dentro do caixão, mas aquela imagem nunca mais saiu de minha cabeça. Desde então, nunca mais consegui enxergar as pessoas. Não pelo fato de meus olhos não darem ao alcance dos velados, até os olho, mas o que vejo são cascas, apenas cascas. Como quando olhamos um graveto que se ateou da sua arvore. Não há vida alguma ali.

Eu fico pensando: “quem sabe, quando alguém de minha família, um alguém mais próximo, venha a passar pelo vale da sombra eu realmente sinta, ao ver seu corpo”, - que Deus não permita isso (se assim for Sua vontade) – mas até o dia de hoje, o que enxergo ao olhar um caixão é tristeza, por ver que outras pessoas choram e sofrem tanto pela perda de um ente querido.

Dando valor. Tendo valor

Vamos sair um pouco deste clima funesto, que embora deva ser comum, muitos ainda não gostam de falar e vamos falar de vida. O sonho de toda carne é ser eterna. O destino de toda alma deveria ser a eternidade.

Crescemos ouvindo: “que eu me humilhe”, nossos templos nos instrui “que diminua eu”, “eu não sou nada”. Pra cada ponto há uma multiforme interpretação. A bíblia nos diz claramente: “se alguém deseja vir a perante mim – relata cristo – negue-se a si mesmo” (Lucas 9:23) crescemos ouvindo isso. Somos martelados mentalmente ensina dessa verdade, e ao sairmos da experiência de ler tal texto, acabamos por colocar pesos a mais, ao fardo que levamos pela vida cristã, fardo esse que Deus nos diz: é leve. (Mateus 11:30). A atitude de humilhação é um simples ato de reconhecimento, não em escala “fariseusística”, indo à praça durante o período de jejum e gritando a todos. Mas quando o coração condena a si próprio e perante a Deus, que conhece todas as verdade, em sentimento de comoção e reconhecimento de que fez a coisa errada, você diz: “perdoa-me! Eu errei. Minha vida é voltada ao erro, mas eu não quero viver sobre peso e desculpa de minha natureza” isso é o esvaziamento de si próprio. Acredite em uma verdade: você, realmente, não tem nada. Nada do que você possui é seu. Tudo o que está com você é por empréstimo. Mas a sua vida é mui preciosa pra Deus. Não suba encima disso pra gloriar-se, pois a bíblia nos orienta em que devemos gloriar-nos ( 2º Coríntios 10:17). Mas acredite que pra um Deus, que tem todos os motivos pra abandonar a humanidade, pôr-se na forma de homem, descer de Seu alto trono, pra morrer pra salvar a sua vida, é porque ele viu algo em você que valesse a pena, Ele viu seu coração. Ele viu sua alma e ama a sua vida.

Ouvi agora à tarde, de um homem, que passou pela experiência de um coma, tais palavras: “hoje eu dou mais valor a minha vida. Estou preparado pra morte. Tratei com pessoas contrárias a mim, dei muito mais valor a pessoas que estão próximas a mim. Eu sei que irei morrer, mas morrerei feliz” eu não tive conhecimento se essa pessoa tornou-se cristão, mas essas devem ser as palavras de todos os filhos de Deus que ainda estão em terra. Devemos estar preparados, não só pra recebermos as más noticias como tão lindamente canta-se nos dias de hoje, mas pra sermos a “má” notícia.

Hoje eu não quero ser portador de uma má noticia, mas quero te lembrar, me lembrar. Amanhã pode ser tarde demais. Como diz a canção que todo cristão conhece: “meu amigo, hoje tu tens a escolha. Vida ou morte, qual vais aceitar? Amanhã pode ser muito tarde. Hoje cristo te quer libertar”. Há ainda alguma fresta em seu viver que necessita de tratamento? Hoje é o tempo. Humilhe-se e vá a teus inimigos, rebaixe-se abaixando seu próprio nariz. Desça na aceitação de que necessitas melhorar e cresça subindo os degraus do céu. O reinado de Cristo é hoje. Ele já começo. Jesus o príncipe. Mas a eternidade é apenas da alma, da alma que reconhece e vive a verdade de Deus.

Você é importante de mais. Alivie um pouco de sua bagagem, como diz Max lucado. Leia o salmo 23 mais vezes. Humilhe-se, mas que o resultado dessa humilhação não seja mais um momento, mas um modificar de atitude.

“... a vida vale a pena cristo vivo está.
Porque Ele vive, posso crer no amanhã.
Sim Ele vive, temor não há.
Mas eu bem sei, eu sei, que a minha vida
está nas mãos de meu Jesus que vivo está....”

Matheus Gerhard,
Bom domingo.

quarta-feira, 4 de fevereiro de 2009

em Israel a CRUZ



Em um de seus montes
já se passou um Rei.
Em um de seus montes
cravada estava a Cruz.

Oh! Israel, o quanto
que o Pai te amou
Oh! Israel lamente-se agora
mas não se esqueça da Cruz


Ainda hei de me lembrar
Ainda permanecerá
Para os que crêem
E para os sem consolação
Em Israel a CRUZ


Foi levado, humilhado
No madeiro Ele sofreu
Não abriu a boca como um cordeiro
Mas meus pecados, em Israel, levou-os na CRUZ

Oh! Seria louco se me esquecesse,
Pois por mim morreu
Em Israel a Cruz venceu
Jesus, Jesus, Jesus...



......................
Ninguém tem um amor que exceda ao de Cristo.
Só Deus com sua imensa graça e benção de longanimidade
é capaz de amar tanto a um mundo que a cada dia mais se esquece dEle.
Este é um poema de amor, uma oração a Deus, por agradecimento pelo maior ato,
pela maior prova de amor já dada a humanidade!

Boa Quinta-feira.

Abraços,
Matheus Gerhard