sábado, 21 de novembro de 2009

“Ah!...”Minhas perspectivas humanitárias.....



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Precisamos nos alertar, dia a dia, para não esquecermos quem Deus é e quem somos pra Ele.
As vezes nos esquecemos que Seus olhos estão, Continuamente, sobre nós e vivemos de forma leviana uma vida cristã.
Marcus escreveu um texto maravilhoso e gostaria de partilhar com vocês tais idéias.
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Quanta magnificência lingüística para uma mensagem simples, clara e objetiva?! Rs.
Esta semana ouvi uma mensagem do Pastor Celson de Paula Vargas (grande servo), que me deixou pensativo durante toda a semana. A cerca da visão do homem diante de Deus e reconheci meu estado.

A primeira coisa que o homem vê diante de Deus é sua Glória e seu resplendor, sua magnitude e grandeza, mas é impossível o homem, diante de Deus, não perceber sua graça, seu favor dispensado ao ser humano.

Não gosto de menosprezar a raça humana. Sim, somos miseráveis, mas, apesar do nosso estado, não fomos criados para tal situação. Esta é a perspectiva que comecei a criar e que Deus me levou a raciocinar a fim de não concordar mais com meu estado.
Por quantas vezes eu me escondi covardemente atrás da minha carne a fim de justificar meus atos, me esquecendo que Só Cristo, pelo Seu sangue, poderia me desculpar:

- “Ah, a carne é fraca!”
Lá vem à tentação chegando e o cristão caindo.
- “Ah, a carne é fraca não consigo segurar minha língua grande!”.
- “Ah, a carne é fraca, não consigo controlar meu olhar”.
- “Ah, a carne é fraca, nem percebi!”...

A carne é fraca nada... Ela é bem forte, sim senhor e com minha ajuda a deixo mais forte, pois abafo o Espírito Santo que há em mim a fim de desfrutar da minha concupiscência.
Esqueci-me de que seguir a Cristo é labutar é renegar a mim mesmo.
A escolha é nossa de alimentarmos mais o Espírito ou a carne, quando um é mais alimentado que o outro, este se torna mais forte.

Quando eu era bebê, sofri um pouco com falta de alimento. Sou gêmio e minha mãe vestia-nos com roupas iguais. Resultado, o Matheus (meu irmão) comia duas vezes e eu passava fome, ficava mais desnutrido.

A quem eu tenho nutrido mais? Quem é mais forte na minha vida? O Espírito ou a carne? A escolha é minha, isto se chama livre arbítrio.
Será que ainda tenho confessado Cristo diante dos homens? (Mt.10.32-33) Não falo de gritar pelas ruas e pelas calçadas que Cristo é o Senhor, tem faltado isto também, mas falo de atos, ação, obras que revelem a natureza de Cristo em mim? Ou o lugar de Cristo tem sido tomado pelos modismos da mídia, que temos aceitado com tanto desprendimento? “Ah! É tão normal!”.

Qual tem sido minha diferença no mundo, tenho sido luz? A luz é referência, todos querem seguir em direção a Luz? Sou bom referencial a ser seguido? Posso confiar tantas almas a meu caráter? Vou ser cobrado!
Têm sido agradáveis minhas palavras? E o meditar do meu coração, como anda?
Qual sabor tenho feito sentir o mundo? Será que é diferente? Vou ou não ser lançado fora? (Mt. 5.13-16)

Essas palavras parecem tão gastas, estes argumentos caíram em desuso, foram falados, falados e falados e não surtiram/surtem efeito algum. Como anda a terra do nosso coração? Ainda é terreno fértil a semente da palavra de Deus? (Mt. 13.3-8)

Se minha decisão foi é seguir a Cristo, tenho negado meus valores? Tenho negado minha vontade? Tenho negado meu ego? Tenho negado minhas paixões? Tenho negado meus desejos e vontades. Não posso me esquecer de que seguir a Cristo é deixar para trás tudo que é meu.

Se minha decisão foi e é seguir a Cristo, tenho tomado minha Cruz? A cruz é também sinal de dor, de vergonha, de MORTE. Tenho eu mortificado minha carne? Meus valores terreais? Meu costume naturalmente humano?

Seguir a Cristo não é tarefa impossível, mas é um pouco mais difícil e muito menos banal do que temos pensado! Seguir a Cristo não é padecer num paraíso, mas também não é medíocre como muitas vezes julgamos ser. Visão de homem que não conhece a Cristo, pois Cristo sabe o que é padecer. (Is.53) Cristo padeceu para que não precisássemos passar pelas mesmas situações, mas isto só é possível quando entendermos o que Ele passou e andarmos lado a lado com Ele. Se não for assim, passaremos pelo que Ele experimentou, pois só assim, fruto de sua misericórdia, seremos melhores e menos insignificantes. Isto também é dependente de nossa resposta a estas experiências. (Mc. 8. 34-38)

Que significado tem o homem longe de Deus? Pra onde caminha?
De outra forma não é possível seguir a Cristo. Salvar a vida é perdê-la. Que vale a nós ganharmos o mundo, e perdermos a alma?

Mas a mim, convém que Cristo cresça e eu diminua, convém que o nome dele, as atitudes dele, o amor por Ele tome tanto de mim que me falte espaço ao meu “eu”.
O que me resgatou não foi ouro, prata, ou uma vã maneira filosófica de viver. O preço foi muito mais alto, de modo que não foi com coisas corruptíveis.
Só por este preço fui novamente gerado, purificado, na obediência a verdade no amor ao próximo e na verdadeira paz e salvação selada no sangue. (1Pe. 1. 13-24)

Qual a minha resposta diante deste amor? Mesmo que fossem apenas fatos, contra eles não há argumentação? Eis que vive o filho de Deus! será que vive ou tem vivido em mim?

Deus nos abençoe a estas respostas.
Fraternalmente em Cristo
Marcus Gerhard.

domingo, 8 de novembro de 2009

O livro da alegria V - final -



Regozije e Alegre vós filhos de Sião

Nós vivemos um pouco afligidos, tenho que confessar. Concordo com a expressão que quão mais confrontante é a palavra, quão maior exortação nos trás, maior é sua aplicabilidade, porém hoje, nessa quinta, e ultima, parte de nosso estudo, quero nos trazer refrigério do Senhor, alegria, alacridade, exultação e jubilo.

O texto, do querido Paulo, em seu capítulo quatro, depois de um conselho ao ministro que cuidava da igreja de Filipos, quanto a duas queridas irmãs que estavam em confronto, ele diz: “Regozijai-vos sempre no Senhor, outra vez digo: Regozijai-vos” (4). Há tranqüilidade, calma. O apóstolo nos acalma no Senhor.

Somos tão exortados, necessariamente exortados, pois nossos pecados são diários, ou semanais, que sejam poucos, mas são existentes. Mas agora, sem nenhum peso, Paulo nos alivia e diz-nos para que nos alegremos em Deus. Regozije em Deus, com alegria, júbilo. Um sinônimo muito bonito para essa palavra: contente-se no Senhor. Esteja contente com Deus e para com Ele.

Um corpo unido, anda, vive, pensa e direciona-se de forma igual. Paulo fala para que a eqüidade, traduzida por igualdade, justiça, retidão fosse notória. O trato para com as pessoas de “dentro de casa” (refiro-me a igreja), o amor homogêneo, uniforme. Que estes atos fossem notórios pela comunidade em volta.

Hoje escândalos, absurdos, que acontecem nas surdinas de nossas igrejas são observados pelas pessoas em volta da igreja. Sabe por que são observados? Pois Deus é justo e perante a luz, nada é obscuro. O corpo esta manchado. Às vezes impérios são construídos e quando menos você espera são destruídos: POR DEUS.

Mas vamos nos voltar à alegria que Cristo proporciona? Não se preocupe, ore apenas por essas necessidades. Ore pelas pessoas que precisam de oração e esteja com o coração tranqüilo.

Planejamento estratégico

Não fique “inquieto” pelas necessidades. Coloque todas as coisas no Senhor. Eu me questiono muito sobre: Se Deus conhece todas as coisas, se Ele, melhor que todos nós, sabe, até dos resultados que obteremos, porquê temos que orar a Ele contando nossos desejos? Encontrei uma resposta ao ler os versos de Paulo. Cristo é quem nos concede calmaria ao coração. Ele tira o excesso de preocupação, aumenta a nossa fé nEle, por isso que as nossas petições, o que precisamos, o que queremos, deve ser dados ao conhecimento de Deus em nossas orações, com ação de graça. Ah, como isso é bom. Agradecer a Deus aquilo que ainda, pela Sua graça, beneplácito, aprovação, nós obteremos. Quer forma maior de aumentar a fé, do que crê no que todos ainda descrêem?

Algumas vezes nós queremos determinadas coisas, vemos pessoas ao redor alcançando aquilo que nem tão bem trariam a elas, seria melhor se fosse concedido a você e substanciamos e questionamos a Deus: “Poxa, o que tal pessoa fez para merecer? Eu sou dedicado ao Senhor, cumpro a Sua vontade e parece que nada acontece comigo!” Já disse sintoma de que doença é esse, você se lembra: “dodoismo”, falta de Fé. Acalme o coração, nossa proposta ainda permanece de pé: Hoje vamos nos alegrar no Senhor.

O fator comum nas pessoas, comum mesmo, é o fator troca. Achamos que por estar com Deus, ser filhos de Deus, do Criador do Universo, então temos maiores direito. Deixa eu te lembrar uma coisa: Você é filho, não Senhor. Não estou falando só pra você, eu também tenho tais sentimentos, nossa natureza tem tais sentimentos. Sabe qual a maior e primeira vitória no alcançar das coisas? Acreditar que TUDO, exatamente TUDO, provém de Deus. À Sua hora, à Sua maneira, Ele nos concederá o melhor de Suas mãos. Ele é sim o dono de Tudo, mas ele quer ser e continuar sendo, antes de qualquer coisa, e exclusivamente o Senhor de nossas vidas.

Eu vejo essa espera, pelas bênçãos do Senhor, como o momento de preparação. Talvez se eu adquirisse o carro que eu tanto queria agora, o carro poderia ocupar o lugar de Deus, se eu alcançasse o namoro, que tanto desejo, talvez os encontros com a namorada pudessem ser maiores, mais duradouros que minha relação com Deus. Se eu alcançasse o cargo que tanto almejo hoje, talvez ele me custasse maior tempo do que o gasto, ou melhor, o enriquecido tempo que passo com Deus.

São situações que comecei enxergar em Deus, e Ele me mostrar a todo o momento, me fazendo crescer em Seu conhecimento, aos poucos, de glória em glória, que a Sua soberania deve permanecer em minha vida. Se Ele é meu Deus, se eu O tanto amo, nada ocupará Seu lugar. Eu devo sim pensar no fator crescimento pessoal, devo dedicar-me a esse fator, porém ele não deve ocupar o lugar de senhor em minha vida. Esse fator não deve ocupar o lugar de Deus, nem ter valor tamanho digno de ser comparável a Deus.

Acalmando o imo

Eqüidade. Embora tal palavra, descrita no verso 5 tem sentido de igualdade, ela me revela, no contexto da mensagem, segurança. A bíblia diz-nos que nossa equidade, que poderia ser traduzida por retidão, justiça, além de igualdade, deva ser percebida pelos homens. E o versículo, maravilhoso, conclui-se com a expressão: “Perto está o Senhor”. Embora um ponto separe as duas orações do versículo, esse pondo pode ser traduzido como ponte a nos dizer: pois “perto está o Senhor”.

Cristo está voltando, por mais que às vezes, levianamente, nos fazemos de não sábios, sua volta foi apregoada e tem se espalhado pelo mundo seu retorno, tão breve. Outra interpretação que podemos obter, sobre o Senhor estar perto, é porquê de nossa equidade ser notória. Se o Senhor nos acompanha, se ele estiver perto de nós, ou seja, vivenciado em nossas escolhas, em nossas atitudes Sua presença será perceptível em nossa companhia. Por isso, equidade traz sentido de calma ao coração.

Ao ler o verso 7 do capítulo 4, me deparei com um pensamento, já antes obtido no estudo de Efésios. O verso fala sobre paz, não uma paz comum, pois Cristo mesmo nos diz que não a nós a dá como o mundo concede, uma “paz que excede todo entendimento”. Uma frase que ficou muito marcada em mim no estudo de efésios e que explica a paz de Deus tem seu sentido em: Quando alcançamos a paz, ou recebemos por graça e provisão de Deus, não é necessário que o mundo tenha paz para que eu a tenha. A minha paz, dada por meu Senhor pode transformar meu mundo.

“esta paz que eu sinto em min’alma, não é porque tudo me vai bem.”

A melhor confirmação para tal entendimento extraído de tal versículo, é sua parte b. A paz que somente é concedida por Cristo, é capaz de guardar, ou seja, cuidar, de nossos corações e de todo, seja alegre, triste, incerto, ou indefinido, sentimento. “... e a vossa vida está escondida com Cristo em Deus” (Cl. 3.3)

Após ter a certeza do cuidado terno de Deus, depositemos nossa fé nEle. Não são os braços cruzados que alcançam as bênçãos, você precisa lutar pelas coisas, porém são os joelhos dobrados que não nos fazem esquecer que por Ele, dEle, para Ele, por intermédio dEle, nos sobrevém e são todas as coisas.

Quer uma receita prática e bem rápida, de muito boa funcionalidade para acalmar o coração: “tudo o que é verdadeiro e honesto – pois a mentira é leve e só na verdade se tem peso -, tudo o que é justo – como justo é Deus – tudo o que é puro – como atos de santidade, no esforço da aplicabilidade de uma vida aprovada por Deus -, tudo o que é amável, tudo o que é de boa fama, SE HÁ ALGUMA VIRTUDE, nisto pensai” (8).

Um resumo dessa receita Paulo nos revela quando conclui o verso 9. Em outras palavras: andar com Deus, praticar o exercício da fé cristã, que não deve ser focalizado nas coisas, mas na fidelidade de Deus, dedicar sua vida a Deus, não esperando nada em troca, pois a graça de Deus pode-nos ser o bastante de mais. A vivência, o experimento da amizade de Deus, assim como vivia Paulo, nos leva a confiança e a calmaria, pois começamos a fechar mais os olhos e partilhamos com Deus nossas pendências e ele nos concede paz e visão como só Ele tem.

Uma frase que muito ouvi de pessoas que alcançaram bênçãos de Deus foi: “quando parei de reclamar e insistir, recebi favor de Deus”. Não, essas pessoas não esqueceram suas ânsias. Não, elas não deixaram de rogar a Deus. Vale mais uma insatisfação honesta do que um falso agrado, pois Deus não se alegra com falsidade. O fator primordial, comum, único e de alcanço de beneplácito em tais pessoas foi que simplesmente atingiram o foco de Suas vidas: encontraram e colocaram Deus, antes de suas necessidades.

O segredo da felicidade

Vivemos num mundo cobroso. Sim, cobram-nos de mais. Eu me cobro de mais. Há um lema na empresa onde trabalho que diz: “fazer o certo da primeira vez” quem dera conseguíssemos ser assim, se nem em nossa fábrica conseguimos, que dirá em nossas vidas. Embora tal empenho seja de mui valia, a cobrança é enorme. Cobramo-nos como pagaremos nossas contas, somos cobrados atitudes que deveríamos ter tomado, porém as pessoas esquecem que ninguém pensa igual. Somos cobrados relatórios, somos cobrados resultados e pasmem: cobramos-nos até o descaso que, por mais que por muitas vezes dure horas, saímos dele cobrando uma tranqüilidade não adquirida.

Quer sair desse caos? Aprenda como Paulo a “contentar-se com o que tens”. A realidade é: nunca estamos satisfeitos. Deus é o que primeiro nós temos. Você está contente com Deus? Você crê que tudo o que tem hoje é de acordo com a aprovação de Deus? Você já O agradeceu pelo muito que até hoje Ele nos tem concedido?

Essa semana eu estava muito cansado, fisicamente, de meu trabalho, e Deus em sua excelência de tratado, fez-me lembrar de minhas orações antes de voltar ao cargo ao qual ocupo hoje. Eu, muito preocupado com o amanhã e as cobranças de meu ambiente de trabalho, realmente cansado, tive um coração inquieto nas preocupações e fadigas e nos questionamentos com Deus, Ele me fez lembrar das orações que fiz a Ele antes de voltar ao local onde trabalho hoje, e ao me lembrar dessas orações, pude constatar nas lembranças dadas por Deus que tudo o que tenho, tudo o que alcancei, foi exatamente o que eu havia pedido a Deus. O local onde trabalho, o posto, a mão de obra. Deus é maravilhoso, a vontade dEle é voa, perfeita e agradável, nós que por diversas vezes somos mau-agradecidos.

O problema meu e da maioria das pessoas, é que não conseguimos estar satisfeitos e quem se sente feliz em sua insatisfação? Precisamos aprender a vivenciar tal expressão paulina: “aprendi a contentar-me com o que tenho”.

O segredado da felicidade, do sucesso, da alegria não temporal ou causal, mas firme é a confianças em Deus, que no tempo certo, a maneira e medida certa Ele nos concede.

O segredo pra ser feliz é ter Jesus e viver com Ele na bonança, também na aparente falta. Em toda a maneira e em todas as coisas ser instruído em ter muito, também em ter fome. Tanto em ter abundância e padecer necessidades. E o resultado, o respaldo, não só para a utopia de viver apenas momentos de felicidade, pois é na fraqueza que o poder de Deus se aperfeiçoa. Que não seja mas vívido para apenas tais momentos de felicidades, mas que a real felicidade concedida por Cristo, possa nos acompanhar os sorrisos da abonança e no contentamento de na fraqueza reconhecer, o texto que diz e vive: “posso todas as coisas naquele que me fortalece”.

“O meu Deus, segundo Suas riquezas, suprirá todas as vossas necessidades em glória, por Cristo Jesus. Ora, a nosso Deus Pai seja dada glória para todo sempre. Amém!” (Filipenses 4. 19 e 20)


Boa semana!

Deus nos abençoe!

Matheus Gerhard.


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segunda-feira, 2 de novembro de 2009

Arrumando-se pra um casamento. Arrumando-se para um céu.



Fizeram-me uma pergunta no sábado, dia 10/10 sobre um texto bíblico. A pergunta foi mais ou menos assim: “Matheus, você sabe onde fica aquele versículo bíblico que diz: “porque muitos são chamados, mas poucos, escolhidos””, na hora eu realmente não me lembrava e respondi: “desculpe, mas posso te trazer a resposta amanhã? Pesquisarei e sem falta o trarei a você”. A experiência mais maravilhosa com tal momento não foi à busca pelo texto, isso o google me ajudou, mas sim o que aquele texto me traria.

Em primeira instância, já tinha um conceito em minha mente formado, sobre tal texto, mas resolvi abranger meus conhecimentos: li o texto de Mateus 22. 01-14. Deus me lembrou, nesta madrugada que muitos são os convidados para a eternidade de Cristo, porém poucos são os escolhidos.

Eu sempre gostei de comparar o serviço, ou seja, meu trabalho, minha visão do que é, e como devo portar-me, o meu trabalho rotineiro com o casamento. Eu acredito que, assim como o casamento, deve ser nosso trabalho. Ainda que haja amor, se não há comprometimento, envolvimento, investimento para que ele cresça, aos poucos ele corre o risco de tornar-se desgostoso e até chagar ao fim, mesmo que o amor permaneça. Minha agradável surpresa foi poder encontrar na bíblia a comparação do casamento com o céu. Precisamos nos envolvermos, fortalecer-nos e preparar-nos para uma eternidade não tardia de vir.

Talvez você tenha achado, no mínimo, um pouco diferente o título que dei a esta postagem, mas é essa comparativa que quero firmar realmente em nossas mentes. Mas qual a semelhança dessa arrumação? O que o casamento tem a ver com o céu? Vamos adentrar ao terreno da parábola de Jesus denominada: “...das bodas” e descobrirmos, crescermos na graça e conhecimento, juntos?

Uma mensagem de forma simples

Vou confessar-lhes: para tornar meus textos mais ricos de nossa língua e até para não tornar algumas palavras repetitivas de mais, recorro-me ao auxílio dos sinônimos. Aprendo muito fazendo assim, porém a intenção de Cristo quando falava por parábolas, era uma só: tornar sua mensagem simples aos seus ouvintes. Seu objetivo era comunicar-se e ser entendido. Cristo na sua suma sabedoria, de ser o próprio Deus, caracteriza, familiariza suas histórias com os costumes do povo de Israel. Assim podemos compreender as analogias feitas por Jesus.

Cristo, sempre gostou de utilizar parábolas, ou seja, histórias, para fazer uma comparativa, até mesmo uma ilustração verbal, a fim de tornar a mensagem de seu Reino e Reinado mais fácil ao intelecto das pessoas de seu tempo. Embora a bíblia nos revele de maneira bem poética tais ensinamentos, tenho em minha mente, por certo que o objetivo de Cristo era a simplicidade. A busca pela forma mais clara, era para que seus ouvintes pudessem aprender, simplesmente, a Sua mensagem. A parábola que estamos estudando, é mais uma de suas várias que fez.

A preparação

“o Reino dos céus é semelhante a um rei que celebrou as bodas de seu filho”. A primeira analogia é nos dada no verso dois do texto estudado. O príncipe da ocasião é o próprio locutor da mensagem: Jesus. O rei, Deus, celebrando a boda de Seu filho, é o encontro do Noivo, que é o príncipe, com a noiva de Cristo, que somos nós, a Sua igreja, o grande dia final.

Nos últimos instantes da história do mundo, onde você gostaria de estar? Você já se fez essa pergunta? Eu já me fiz várias vezes. Se você ainda não a fez, pense um pouco, pare de ler, reflita e imagine, onde você gostaria de estar nos últimos instantes deste mundo? – vamos pare um pouco de ler e pense –

Retornando aos pensamentos, na “viajatória” que alguns filmes nos acometem, uns desejariam estar na praia, como numa celebração de ano novo. Outros, com placas em cima de prédios esperando os “extra terrestres” que consumirão a terra e em seus cartazes palavras como: welcome (bem-vindo). Uns optariam pela família, na falta de fé, esqueceram de salvá-la e acha que só ele irá pro céu e nunca mais verá sua família.

Não sei se você acertou o lugar certo para se estar quando Cristo voltar. Quer um bom lugar? Quer sabe onde eu pensei em estar? De frente ao espelho. Estranho, não? Vê-se pela ultima vez, ou ajeitar o cabelo? Não, não é nada disso. O espelho que quero estar chama-se: edificação. Num casamento, especialmente quando somos convidados de honra, gastamos horas nos aprontando pra ele. A boda de Cristo, o casamento, o encontro dele com sua noiva, com sua igreja, conosco, é muito mais importante. Vamos ao casamento, maltrapilhos? Não é do que você veste hoje enquanto lê esse blog, da roupa de seu corpo, que estou falando. Estamos maltrapilhos quando estamos com os adornos do pecado.

Antes de aprofundar-me na explicativa dos adornos, vamos nos desprender do materialismo e apegar-nos apenas no espiritual. O espírito nos instrui, quando damos lugar a Sua voz, ao o que é certo, mas em minhas comparações, quando refiro-me aos adornos, estou fazendo analogia a atitudes, mesmo que pequenas de pecados, que quando tomamos, estragamos nossas vestes.

Eu sempre rebati no ponto de nossa transformação, como diria um grande amigo, nossa metanóia, pois é ela a chave fundamental de nossa entrada no céu. A salvação não vem de nada que você possa fazer, mas vem do agrado, da graça, de Deus. Graça vai muito além de seu significado tanto dito, vai além do favor não merecido. Quando Deus acha graça em você, ele encontra clemência, absolvição, ele retira sua culpa, encontra remissão de pecados. Só é remido aquele que limpa-se em Deus de seus erros.

Os convites

A bíblia diz-nos que Deus envia seus convites. Envia “os servos a chamar”. O convite para “todo aquele que nele crê” (João 3.16). Nessa comparação não são todos os convidados que aceitam a este convite. Nos tempos de Jesus, a não aceitação dEle, de sua missão, de sua identidade já era existente, hoje ela é prolongada e muitos “ouvem e endurecem seus corações”.

Eu tenho uma interpretação peculiar desses versos (3-5). Há um convite, há uma insistência. Jesus convidou o mundo, porém o mundo não o recebeu. Então ele dá características que fazem atrair os convidados. Há um banquete celestial preparado para nós em nosso novo lar. Muitos têm dificuldades e até medo de aceitar este novo lar, receber este convite.

Mas mesmo na insistência de Deus, muitos insistem pela não aceitação do nobre convite. Damos nosso sim a este, quando o nosso coração diz sim as coisas de Deus. Diz sim a vida de seu Reino que se iniciou em Jesus, o Príncipe, Governador, da Paz e firma-se em Seu reino celeste.

Imagine que você recebe o convite para uma festa de um Reino. O maior Reino da história. No vislumbre da primeira instância, quem rejeitaria? Porém há uma interferência. Os convidados são cegos. Somos segados por belezas superficiais e caímos no engano de falsa busca de felicidade que é proporcionado pelo pecado. Na busca do diabo em equipara-se a Deus, ele enfeita seu banquete muito atraentemente, seus alimentos, proporcionados, são afáveis, agradavelmente atraentes aos olhos, porém é como se fizéssemos o mesmo bolo de formas diferenciadas, pois o produto de alimentar-se desses diferentes pratos é o mesmo: roubo de vida em plenitude de abundancia, morte da esperança de uma humanidade de glória e destruição.

Há uma palavra no verso 5 que chama-me muita a atenção: caso. O verso nos relata, na parábola de Cristo, a atitude que muitos dos convidados tomam quanto à convocação. Não se interessam e muito mais, não dão importância. Diz que um cuida do seu campo e outro para aos cuidados de seus negócios. É nas pequenas e, que muita das vezes rejeitadas, coisas que está o sumo da maravilha que é ter vida com Deus.

Existe uma interpretação que me foi dada por Deus e marcou-me muito, ficando gravada quando eu estudava o livro de Efésios que diz: “a minha luz é realmente notada quando os holofotes estão desligados”. Embora a aplicabilidade de tal expressão nos leve a diversos pontos, quero focar-nos ao melhor que experimentamos em nossa vida com Deus. A nossa luz, quando esta acesa, ela não precisa que os olhos das pessoas notem o que faço pra Deus, pois faço por amá-lo. Minha luz esta fortemente acesa, quando não preciso de “porquês” para orar a Deus, mas dou importância aos convites noturnos de levantar-me, perder uma noite de sono, pois é mais compensador passar tempo com Deus. “maior paz tem o que serve ao Senhor”.

O mesmo convite, a dois públicos alvos são feitos. O primeiro, aos que conheceram a Deus, tiveram a experiência de ver quem Ele é, mas seu amor, destes em primeira instância escolhidos, esfria-se. Deus convida-nos todos os dias a desfrutarmos do seu banquete de vivência com Ele. Os escolhidos por Deus, o motivo pelo qual ele preparou Seu banquete, foi os que um dia disseram sim a Ele. O convite de Deus é para uma eternidade e a semelhança do casamento, ainda que o endereço seja desconhecido, a data parecer um pouco longe, ele diz-nos para preparar-nos. E pra participar dessa data não podemos estar de qualquer forma, por isso o mundo desiste do convite que recebem e esfriam-se em suas expectativas.

Perdem o foco de Deus e arrumam diversas justificativas pela sua desistência. Perdem a fé, o amor por Deus e apegam-se ao seu materialismo enraizado nos relacionamentos, no monetarismo, no que possuem e julgam estas coisas mais importantes. As bodas estão preparadas, porém aos convidados estão indignos. Ele veio para salvar e escolheu salvar os que estavam perdidos, porém não deram credito as suas palavras.

Todos agora são convocados, ajuntados, como diz a bíblia, para esse momento. Bons e maus são recolhidos e postos ao privilégio de ver o Rei. Pois todo olho o verá. A festa nupcial, o dia tão glorioso, o ansiado dia por nossas almas, chegará, diante do trono de Deus todos nós. “... grandes e pequenos que estavam diante do trono...” (Ap. 20.12)

O grande dia

Embora as mulheres desejem com maior expectação tal momento, talvez por isso a igreja seja chamada de noiva (risos), todo bom homem que se preze, deseja um feliz casamento. Toda alma que deseja Cristo, tem expectação pelo dia da revelação de Sua glória. Ainda que planejemos coisas terrenas, o nosso foco deve estar em Deus.

Esperamos em Deus e quando esperamos nEle, o tempo passa e as esperanças são renovadas. Aprendi algo maravilhoso em uma música que dizia: “pois que em espera em Deus não se cansa, em Deus renova as esperanças.” As vezes esperamos em Deus coisas que nos satisfazem e não alcançamos, mas Deus renova nossa esperança de que as coisas vão melhorar, tão logo, e o melhoramento que esquecemos e o céu.

Quem espera em Deus nem sempre alcança. Não alcança aquilo que ambiciona, mas alquilo que Deus o faz almejar, isto sim, no tempo certo lhe é proporcionado em doce e agradável cheiro de graça. Quando Paulo, um grande servo de Deus pede que Deus o livre de algo que o incomodava, a resposta de Deus é simples, forte, e diz: “a minha graça te basta” e o perfeito, para entendimento de o que nos é concedido por Deus é a conclusão a explicação de Deus: “pois o meu poder se aperfeiçoa na fraqueza”. Somos mais sensíveis a Deus quando estamos contritos do que quando alegremente despercebidos.

O rei chega para ver seus convidados. Deus chega para o grade dia final. Seus olhos passam por sobre todos e ele sabe todas as coisas. Ele não se prende a fisionomia, ele não observa face, ele não se prende as intenções. Não há ouvidos para declarações, não mais. É encontro, início do perpétuo. O casamento pra Deus não foi deturpado como para o homem, o casamento, a união em Jesus é eterna. Só há uma diferença, a morte já não mais separará o que Deus unir.

Vestes celestiais

Na nossa linda parábola, Deus lembra-nos, que nós precisamos arrumar-nos envoltos de santidade. Por isso que disse, no inicio deste texto que precisamos nos avaliar, saber se estamos “bem vestidos” para Deus.

A bíblia diz que o Rei sai e encontra um homem que não estava trajado com veste nupcial. Lembra? Foram convocados bons e maus. Todos nós queremos o melhor. E somos capazes das mais bárbaras e levianas atitudes para obtermos o bem. Porém sob a óptica de Deus, nada se faz oculto. Ao observar que aquele homem não estava propício aquele momento, o Rei o retira dali.

O que difere os convidados, os aceitos dos não, são suas vestes. Adornos de santidade são opcionais, mas são eles que por Cristo Jesus concedem vida e vida em abundância. Só em Cristo há vida. As nossas vestes, o modo como nos arrumamos nos dias de hoje, na forma de carne, pode até tornar-nos mais atraentes às pessoas, mas a vida só atrai vida e Deus não sonda o exterior.

“porque muitos são chamados, porém poucos os escolhidos”. Não há número restrito de pessoas que participarão do banquete. Não existe lista visualmente disponível desta seleção. Os que tiverem seus nomes escritos no livro da vida, este sim são escolhidos.

Aqueles que têm sua visão em Deus, que o ama em seus atos, estes sim serão os escolhidos, pois O conheceram em seu amor. E cada um será julgado segundo suas atitudes. Com roupas de santidade, alvas, brancas, sem manchas de pecado, limpas no sangue do cordeiro, pois Ele veio nos purificar, encontraremos o noivo. O branco lembra a pureza, a vida alva, em Deus, lembra purificação.

Não esqueça: “talvez seja difícil manter a casa – no sentido nossas vidas – limpas pelo dia todo, porém eu posso propor-me a viver limpando-a”. Não saia de frente de seu espelho chamado reflexão interior, de atitudes, de modo, reflexão de se tenho agradado a Deus.

Gostaria de acabar escrevendo algo que embora tenha sido extraído de momentos descontraídos com amigos me faz lembrar por que vivemos. Na exalação pessoal, de si mesmo (risos), um amigo me disse:

- “Deus me disse: Desce e arrasa”.

Sem querer exortá-lo ou repreende-lo o respondi:

- Deus me disse: “Nasce e se prepara!”.


O que se assenta no maior de todos os tronos preocupa-se com o menor.
O menor de sua casa, Ele o exalta.
Os olhos do homem procuram bases para sua fé.
A fé está naquilo que não podemos ver.
A fraqueza nos mostra o agir de Deus.
Quando observamos os feitos de Deus em nós, não nos sentimos mais fracos.

***leia Apocalipse 20, para maior amplitude de analogia e contextualização de tudo escrito aqui. Vamos! Nos preparemo-nos, dia a dia, de glória em glória, arrumando-nos de melhores e lindas vestes, de santidade, para sermos reconhecidos por Deus com um convidado de Seu banquete imensuravelmente melhor que as delícias mortais deste mundo.


Com saudades enormes desses tão crescentes momentos, desejo a você uma excelente semana e com amor digo: é bom escrever para o blog.

Em Cristo, Ósculos.
Matheus Gerhard